A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados vai instaurar inquérito para identificar os manifestantes que invadiram nessa quarta-feira (3) o plenário da Comissão Especial da Reforma da Previdência. A invasão levou à interrupção do processo de votação dos destaques apresentados ao relatório final sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/16) que altera os critérios de acesso ao benefício da aposentadoria.
O inquérito também deve investigar o uso de artefatos explosivos nas dependências da Câmara. Alguns manifestantes teriam conseguido entrar no anexo das comissões portando armas e granadas, o que é proibido pelo regimento da Casa.
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A informação foi divulgada no final da manhã desta quinta-feira (4) pelo presidente em exercício da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG). O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) está desde essa quarta em viagem para o Líbano, junto com uma comitiva de deputados e só volta no próximo domingo (7).
Ramalho leu uma nota da Presidência em que “repudia com veemência os atos de violência praticados ontem” e declara que “buscará a indenização cível dos danos causados ao Erário”.