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Para oposição, governo de Temer não avançou

Parlamentares de Pernambuco apontam erros do peemedebista

Mariana Araújo
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Publicado em 07/05/2017 às 6:58
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Críticos do governo de Temer, parlamentares da oposição discordam de avanços propagados pelo governo e acreditam que a reforma da Previdência terá dificuldades em ser aprovada no Congresso. Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT), afirma que o governo de Temer "já está na UTI, perto de morrer". Ex-vice-líder do governo de Dilma Rousseff (PT), Silvio Costa (PTdoB), avalia que o atual governo "tem a marca de querer tirar direitos dos trabalhadores".

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Para Humberto, falta ao governo de Temer legitimidade para promover mudanças significativas no País. "Todas as tentativas do governo, até agora, de criar um boom na economia e na política foram barradas na falta de legitimidade para poder falar com os atores políticos e sociais do Brasil", disse. O senador avalia, ainda, que vitórias do governo em votações como a reforma trabalhista e a PEC dos gastos, não representam força política.

"O governo está totalmente divorciado da opinião pública, da população brasileira. A reforma da Previdência talvez não passe nem na Câmara", declarou. Em sua opinião, caso a reforma da Previdência seja reprovada, representará o fim do governo de Temer, sugerindo, inclusive, sua renúncia e convocação de eleições para todos os cargos eletivos do País, com exceção de prefeitos e vereadores.

INFLAÇÃO

O único avanço apontado pelo petista foi a redução da inflação, porém ao custo de uma recessão econômica. Silvio Costa acredita que Temer esteja perdendo apoio da sua base, principalmente na votação da reforma da Previdência. "É um governo que vendeu ao mercado que tinha uma base muito forte, mas essa base está desidratando. Agora, na reforma da previdência, ele não vai aprovar, por mais que ele use a máquina, não vai conseguir aprovar", afirmou, citando as exonerações de cargos comissionados ligados aos deputados que votaram contrários à reforma trabalhista. "Essa estratégia de demitir é do desespero que diminui a votação dele em relação à previdência."

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