Se Michel Temer deixar a presidência (por renúncia, impeachment ou cassação), a ordem de sucessão é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e, depois, a presidente do STF, Carmen Lúcia. Maia e Eunício, porém, são investigados na Lava Jato; motivo pelo qual Eduardo Cunha foi afastado da linha sucessória da presidência.
Leia Também
- Dono da JBS teria gravado Temer autorizando compra do silêncio de Cunha, diz colunista
- Manifestantes vão às ruas pedindo a saída de Michel Temer
- Políticos e partidos repercutem situação de Temer nas redes sociais
- Temer diz que a vida continua e tem agenda amanhã às oito horas
- Denúncia contra Temer ocupa topo dos trend topics do Twitter mundial
A Constituição diz que quem assumir o cargo ficará nele por 30 dias e convocará uma eleição indireta pelo Congresso Nacional.
Nesta quarta-feira (17), em texto publicado no site do jornal O Globo, o colunista Lauro Jardim informou que Joesley Batista, dono da JBS - a maior produtora de proteína animal do mundo -, teria gravado uma conversa com Michel Temer (PMDB) onde o presidente o autoriza a comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. O senador Aécio Neves (PSDB) também teria sido gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário.
Como seria a eleição para presidente?
Havendo uma eleição indireta, um novo presidente e um novo vice seriam escolhidos pelos 513 deputados e 81 senadores. Para vencer, seria preciso ter 298 votos. O candidato precisaria ter no mínimo 35 anos e ser filiado a um partido político. Políticos que não estejam no Congresso também poderão concorrer.