A bancada do PPS na Câmara defende a renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas para Presidência da República, afirmou nesta quinta-feira (18) o líder do PPS na Casa, deputado Arnaldo Jordy (PA).
"As denúncias, se confirmadas, são de extrema gravidade. Não é possível admitir presidente participando de reunião para comprar silêncio de qualquer réu. É incompatível com a figura da presidência", afirmou Jordy em entrevista à imprensa.
O líder defendeu a aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) que, na prática, permite a realização de eleições diretas para presidente. Hoje, se o cargo ficar vago, a Constituição prevê que o novo presidente seja escolhido por eleição indireta.
Leia Também
- Jadeval de Lima renuncia mandato na Câmara dos Vereadores
- Eleito em Macaparana, Maviael renuncia vaga na Alepe
- Roberto Freire diz que falar em renúncia de Temer é precipitação
- 'Não tenho pensado em renúncia', diz Temer
- Conselho do Náutico confirma renúncia de Marcos Freitas à presidência
- Edilson Silva pede renúncia de Pedro Eurico
- Ministro das Finanças de Hong Kong renuncia
PPS
O PPS integra a base aliada do governo Temer no Congresso. O partido, que tem uma bancada de nove deputados e um senador, comanda dois ministérios: o da Defesa e o da Cultura, com os deputados Raul Jungmann (PE) e Roberto Freire (SP), respectivamente.
Os ministros avaliam entregar os cargos. Integrantes do partido se reuniram na manhã desta quinta e avaliaram que a situação de Temer é muito grave.
O desembarque oficial, porém, só será anunciado após reunião da Executiva Nacional da sigla.