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Integrantes de CPI querem cobrança de dívidas da JBS com a Previdência

Presidente da Comissão, Paulo Paim, afirma que a dívida da empresa é de R$ 2 bilhões

Agência Senado
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Publicado em 23/05/2017 às 10:30
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"Ratificar a Convenção é declarar, é validar, é confirmar o compromisso do Brasil com o respeito e o amor ao próximo independente de raça, origem, sexo, cor ou orientação sexual", disse o relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS) - FOTO: AGÊNCIA SENADO
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Integrantes da CPI da Previdência querem que o governo cobre as dívidas da empresa JBS com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dizem que as investigações não ficarão prejudicadas com a crise do governo Michel Temer.

O presidenre da CPI da Previdência, senador Paulo Paim (PT-RS), lembrou que a JBS deve R$ 2 bilhões à Previdência. "É o segundo maior devedor. Como é que faz isso? Vamos tirar de novo do trabalhador e deixar que a JBS e tantas outras continuem sonegando, assaltando, roubando o dinheiro da população?", indagou o petista.

O senador José Pimentel (PT-CE) também criticouo o governo por comprar o apoio dos governos na reforma da Previdência. Ele citou a medida provisória que reduz os juros e multas e ainda amplia para 16 anos e meio o prazo para que os municípios que têm seus débitos com o INSS um perdão de R$ 30 bilhões. "Uma série de prefeitos se aproproi inclusive do dinheiro dos trabalhadores. Ou seja, disconta do salário dos trabalhadores, mas não repassa para a Previdência. Isso já tinha sido renegociado, é verdade, e agora foi renegociado de novo. E a contra-partida era uma nota de apoio à reforma trabalhista e à reforma da Previdência", disse.

O relator da CPI da Previdência, senador Hélio José (PMDB–DF), elogiou a sinceridade do relator da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), de admitir que, diante da crise envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), não há maneiras de as mudanças serem votadas pelo Plenário. O senador destacou que a CPI vai aproveitar este período para ouvir mais especialistas que comprovem que não há rombos nas contas do INSS que justifiquem as mudanças nas regras de aposentadoria.

"Não é mais possível que se imponha a milhões de brasileiros uma visão unilateral sobre o que é melhor para o País. As nossas discordâncias não são obstáculos para que o País avance", declarou Hélio José.

OPINIÕES

A CPI da Prevodência ouviu o representante do Tribunal de Contas da União, Fábio Granja, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ernesto Losardo, além de professores da Unicamp e da Fundação Getúlio Vargas e um especialista em Previdência Social.

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