A defesa do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) apresentou hoje (5) pedido de liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). Loures foi preso no último sábado (3), por determinação do ministro Edson Fachin, e está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
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O ex-deputado foi flagrado pela Polícia Federal (PF) recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação Patmos, investigação baseada na delação premiada da JBS. O ministro atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o procurador, a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”.
O pedido foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio voltar para o cargo de deputado federal pelo PMDB do Paraná. Com o retorno, Loures, que era suplente de Serraglio, perdeu o foro privilegiado.
TRANSFERÊNCIA
O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) só será transferido para a penitenciária da Papuda, em Brasília, na próxima quarta-feira (7). A informação é da Polícia Federal (PF). Rocha Loures está preso na Superintendência da PF e deverá prestar depoimento até quarta-feira.
A prisão preventiva do ex-parlamentar foi solicitada na noite de sexta (2), em mandado assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou em seu pedido que a prisão de Loures era “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal". O ex-deputado foi preso às 6h, em sua residência.