MEIO AMBIENTE

Ministério pede a Temer que vete MPs de diminuição de florestas

A recomendação pelo veto foi dada em encontro entre ambientalistas e o ministro do Meio Ambiente

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Publicado em 13/06/2017 às 15:52
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A recomendação pelo veto foi dada em encontro entre ambientalistas e o ministro do Meio Ambiente - FOTO: Foto: Evaristo Sá/AFP
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O Ministério do Meio Ambiente recomendou ao presidente Michel Temer (PMDB) que vete as alterações nas Medidas Provisórias 756 e 758, que reduzem áreas de Floresta Nacional (Flona) na Amazônia. No mês passado, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou mudanças no texto que fariam com que a Flona do Jamanxim, no Pará, tenha seus limites reduzidos dos atuais 1,3 milhão de hectares para 561 mil hectares. O restante da área seria transformada em Área de Proteção Ambiental (APA), o que permite ocupação.

A recomendação pelo veto foi dada na segunda-feira (12) após encontro que reuniu ambientalistas e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV).

"Seria uma incoerência se nós não tivéssemos recomendado agora o veto às Medidas Provisórias 756 e 758, que atingem áreas de proteção da Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente entregou um documento ao presidente da República e recomendou este veto", afirmou Sarney Filho na manhã desta terça-feira, 13, durante o seminário Rio Clima 2017.

O encontro está sendo realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e marca os 25 anos da Rio-92.

"As emissões do desmatamento na Amazônia fazem com que o Brasil seja um dos maiores emissores de gás do efeito estufa. E o desmatamento é a maior causa de emissão de gases do efeito estufa do Brasil", discursou o ministro, que reiterou "ter convicção" e acreditar "firmemente" que o presidente Michel Temer irá vetar as modificações feitas pelo Congresso no texto original.

Antes do encontro, Sarney Filho já havia declarado que o assunto era o mais importante no momento. "Nossa luta mais imediata é para que o presidente vete as transformações feitas no Congresso", declarou.

Ao final do encontro, contudo, o ministro se recusou a se aprofundar no assunto. "Não quero que o presidente se sinta pressionado."

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