Por três votos a dois, os ministros da 1.ª Turma do Supremo Tribunal Federal mandaram soltar Mendherson Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB/MG), que estava preso desde 18 de maio, quando foi deflagrada a Operação Patmos - desdobramento da Lava Jato que investiga suposta propina de R$ 2 milhões da JBS para o senador Aécio Neves (PSDB/MG).
Mendherson teria ficado com parte dos R$ 2 milhões, segundo a investigação, ao menos R$ 480 mil.
Os ministros mandaram soltar o ex-assessor, mas a ele impuseram medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
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Votaram pela liberdade de Mendherson os ministros Marco Aurélio Mello, relator, Alexandre de Moraes e Luiz Fux.
Votaram pela permanência do ex-assessor na cadeia da Lava Jato os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, vencidos.
O julgamento que livrou Mendherson antecede o julgamento do pedido da Procuradoria-Geral da República que insiste na decretação da prisão do senador Aécio Neves.