BRASÍLIA

Governo Federal exonera dois aliados de senador que votou contra a reforma trabalhista

As exonerações, assinadas por Rodrigo Maia e pelo Secretário-Executivo Adjunto, Rodrigo Toledo Cabral Cota, reforçam o revés do governo à base que começa a mostrar sinais de fragmentação

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 21/06/2017 às 13:52
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
As exonerações, assinadas por Rodrigo Maia e pelo Secretário-Executivo Adjunto, Rodrigo Toledo Cabral Cota, reforçam o revés do governo à base que começa a mostrar sinais de fragmentação - FOTO: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Leitura:

O Diário Oficial desta quarta-feira (21) traz em suas páginas duas exonerações relacionadas à derrota do governo Temer na votação do relatório da reforma trabalhista, ocorrida nessa terça-feira (20). Vicente Ferreira e Francisco Nilo deixaram, respectivamente, o cargo de Diretor de Planejamento e Avaliação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste e o cargo em comissão de Superintendente do Patrimônio da União no Distrito Federal, ambos são apadrinhados pelo senador o senador Helio José (PMDB-DF), que votou contra o texto.

Com o placar de 10x9, Temer perdeu votos fundamentais de parlamentares que não sentiram o peso do compromisso com o governo. O senador Otto Alencar (PSD-BA), contrário à reforma, votou como suplente de Sérgio Petecão (PSD-AC), que estava ausente. Eduardo Amorim (PSDB-SE) também votou contra a proposta, além de Helio José (PMDB-DF), do mesmo partido que Temer.

Resposta do governo

As exonerações, assinadas por Rodrigo Maia e pelo Secretário-Executivo Adjunto, Rodrigo Toledo Cabral Cota, reforçam o revés do governo à base que começa a mostrar sinais de fragmentação após a avalanche de denúncias contra Temer.

Nessa terça, durante viagem à Rússia, o presidente amenizou a derrota no Senado. Em entrevista à imprensa, Temer explicou que "o que importa é o plenário", já que a votação da reforma trabalhista, mesmo com a rejeição na Comissão de Assuntos Socias(CAS), ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (28) e só será votada de forma definitiva no plenário da Casa.

 

Últimas notícias