O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), devolveu ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (4). O tucano e o petista são dois pretensos candidatos a presidente da República em 2018.
Na segunda-feira (3) reunido com bancadas do PT em São Paulo, Lula cobrou uma oposição mais firme à gestão do tucano no governo do Estado, conforme relata reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Ao comentar a situação, Alckmin disse que o petista está com "medo" ao fazer essa cobrança aos aliados. "O Lula deu uma ordem para os petistas para nos atacarem. Mostra que ele tá com medinho, né? Ou com medão", disse em entrevista coletiva após a entrega de um trem para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na capital paulista.
Geddel
Além disso, o governador comentou a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima e afirmou que a sociedade espera que haja investigação e que se faça justiça. Por outro lado, o tucano afirmou que as investigações não podem parar o País e a pauta das reformas no Congresso Nacional. "Tem que, de um lado, tocar a Lava Jato, de outro lado, não prejudicar a economia, (fazer) as coisas caminharem. Acho que, no Brasil, as instituições estão amadurecendo."
Em meio à expectativa da análise da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara, Alckmin afirmou que esse assunto não pode impedir que o Senado vote a reforma trabalhista. "Você não pode parar as instituições, o Congresso, por causa disso. As coisas precisam caminhar", cobrou.
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