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Após a ameaça do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que os deputados não aceitarão mudanças na reforma trabalhista, aprovada ontem (11) pelos senadores, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou hoje (12) que as alterações na proposta prometidas pelo Palácio do Planalto serão mantidas. Durante a ordem do dia no plenário do Senado, diversos senadores, principalmente da oposição, deram destaque à mensagem do presidente da Câmara contra mudanças no texto da reforma trabalhista, divulgada ontem por meio do Twitter.
Os senadores de oposição, que durante a votação da reforma trabalhista tentaram modificar vários pontos do texto, argumentaram que o Senado teria sido levado ao erro ao concordar em não modificar a reforma, confiando na promessa do governo de vetar pontos e editar medida provisória.
“No dia em que não puder cumprir a minha palavra dada aqui, eu deixo de ser líder do governo. O acordado está mantido”, discursou Jucá. O senador afirmou ainda que esteve no Palácio do Planalto para “pactuar” os pontos a serem alvo de mudança, como o trabalho intermitente, a jornada 12 por 36 e o trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes.