O juiz titular da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney Oliveira, rejeitou um novo pedido de prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima que o Ministério Público Federal apresentou após o peemedebista ter a soltura determinada no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Nesta quinta-feira (13), um dia após a decisão do desembargador Ney Bello, do TRF-1, pela soltura de Geddel, os procuradores Anselmo Lopes e Sara Moreira Leite haviam voltado a pedir a prisão, alegando que novos elementos colhidos na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações. Os procuradores se basearam nos depoimento do corretor Lúcio Funaro e de sua esposa, Raquel Pitta. Os dois detalharam os contatos feitos pelo ex-ministro.
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Ao decidir sobre o pedido, Vallisney de Oliveira disse que o desembargador Ney Bello já havia analisado o depoimento da mulher de Lúcio Funaro, Raquel Pitta. Assim, segundo Vallisney, uma "nova prisão cautelar, em exame a priori, afronta decisão do TRF-1". Fazendo também uma avaliação própria sobre o pedido, Vallisney afirmou que "os fatos apresentados pelo Ministério Público não são novos e, sim, fazem parte do contexto que levaram à concessão do habeas corpus".
Também nesta quinta-feira, o desembargador do TRF-1 determinou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima fosse liberado da Penitenciária da Papuda mesmo sem tornozeleira eletrônica, diante da ausência do equipamento de monitoramento em Brasília. Geddel ficará em prisão domiciliar em Salvador.