SISTEMA ELEITORAL

Veja como ficaria composição da Câmara dos Deputados se 'distritão' valesse em 2014

Mais de 90% dos parlamentares federais permaneceriam na Casa, segundo levantamento do Diap

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Publicado em 16/08/2017 às 16:40
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Mais de 90% dos parlamentares federais permaneceriam na Casa, segundo levantamento do Diap - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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As temidas mudanças que poderão ser trazidas com a adoção do chamado "distritão"  podem não ser tão grandes assim, pelo menos na composição da Câmara dos Deputados. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), do total de 513 parlamentares eleitos em 2014, apenas 45 perderiam os assentos na Casa Legislativa se a proposta da reforma política já estive em vigor na eleição daquele ano.

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Para eleger um deputado federal é preciso levar em conta o quociente eleitoral e partidário de cada estado. O número total de deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal é proporcional à população, e nenhuma unidade da Federação pode ter menos de oito representantes ou mais de 70.

Com a adoção do "distritão", os parlamentares não contariam mais com os quocientes e seriam eleitos de forma majoritária, dependendo unicamente do total de votos que cada um receberia.

De acordo com a simulação do Diap, 45 ou 8,77% dos atuais deputados não teriam sido eleitos em 2014 com a aprovação da reforma política. Ou seja, 91,22% dos atuais deputados eleitos no sistema proporcional permaneceriam se estivesse em vigor o “distritão”.

Por estado, o quadro de mudanças atingiria pelo menos 21 unidades da federação. São Paulo trocaria 8 parlamentares; seguido por Minas Gerais com cinco trocas. 11 estados, entre eles Pernambuco, teriam apenas uma mudança de representante na Câmara.

A proposta da reforma política, aprovada em comissão especial, pode ser votada ainda nesta quarta-feira (16) no plenário da Câmara.

Veja quais deputados deixariam a Câmara com a adoção do "distritão":


Paulo Fernando dos santo (PT-AL)

Joziane Araujo Nascimento Rocha (PTB-AP)

Uldurico Alencar Pinto (PTC-BA)

Augusto Silveira de Carvalho (SD-DF)

Laerte Rodrigues de Bessa (PR-DF)

Evair Vieira de Melo (PV-ES)

MarcUs Antônio Vicente (PP-ES)

Pedro Pinheiro Chaves (PMDB-GO)

André Luis Carvalho Ribeiro (PEN-MA)

João Castelo Ribeiro Gonçalves (PSDB-MA)

Antonio da Cruz Filgueira Junior (PEN-MA)

Aluisio Guimarães Mendes Filho (PSDC-MA)

Marcelo Henrique Teixeira Dias (PRP-MG)

Franklin Roberto de Lima Souza (PTdoB-MG)

Dâmina de Carvalho Pereira (PMN-MG)

Edson Moreira da Silva (PTN-MG)

Bruniele Ferreira da Silva (PTC-MG)

Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS)

Valtenir Luiz Pereira (Pros-MT)

Arnaldo Jordy Figueiredo (PPS-PA)

Francisco ALves de Aguiar (PSD-PA)

Kaio César de Moura Maniçoba (PHS-PE)

Fabio Abreu Costa (PTB-PI)

Antonio Wandscheer (PT-PR)

Diego Paula Garcia (PHS-PR)

Leopoldo Costa Meyer (PSB-PR)

Ezequiel Cortaz Teixeira (SD-RJ)

Luiz Carlos Ramos (PSDC-RJ)

Alexandre Valle Cardoso (PRP-RJ)

Lindomar Barbosa Alves (PMDB-RO)

Carlos Augusto Andrade Silva (PHS-RR)

José Otavio Germano (PP-RS)

Ronaldo Nogueira de Oliveira (PTB-RS)

Jose Luiz Stedile (PSB-RS)

Carmen Zanotto (PPS-SC)

Geovania de Sá Rodrigues (PSDB-SC)

Roberto Alves de Lucena (PV-SP)

Sinval Malheiros (PV-SP)

Jose Augusto Rosa (PR-SP)

Sergio Bavini (PRB-SP)

Miguel Lombardi (PR-SP)

Marcelo Squassoni (PRB-SP)

Paulo Roberto Gomes Mansur (PRB-SP)

Fausto Pinato (PRB-SP)

Maria Auxiliadora Rezende (DEM-TO).

 

 

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