Privatização

'Não é normal', diz ministro sobre salários de R$ 60 mil na Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, ainda disse que a empresa continuará exercendo as mesmas funções

JC Online
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Publicado em 26/08/2017 às 11:20
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O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, ainda disse que a empresa continuará exercendo as mesmas funções - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB-PE) defendeu a privatização da Eletrobras dizendo que não é normal uma empresa do porte da estatal pagar cerca de R$ 60 mil a mais de dois mil funcionários. A afirmação foi feita durante uma entrevista à Rádio Jornal na última sexta-feira (25).

Segundo Fernando Filho a empresa continuará exercendo as mesmas funções, apesar da privatização."A Chesf e a Eletrobras continuarão desempenhando suas funções, só que com um operador privado, muito mais eficiente. Você acha que é normal uma empresa como a Eletrobras ter mais de R$ 32 bilhões de prejuízo? Você acha que é normal uma empresa ter dois mil empregos recebendo R$ 60 mil? Eu não acho", afirmou o ministro.


Plano de revitalização para o Rio São Francisco

O ministro de Minas e Energia também anunciou durante a entrevista que um plano de revitalização para o Rio São Francisco. "O que vai acontecer com a Chesf, e será anunciado pelo presidente, será o maior programa de revitalização de um rio já visto no Brasil. Vamos colocar em lei que um percentual dos benefícios gerados será revertido para a revitalização do rio", afirmou Fernando Filho.

Ele ainda falou sobre a privatização da Chesf, afirmando que o programa de revitalização não tem foco em na gestão. "Isso não é um programa de um governo ou uma administração, será durante o tempo de concessão da usina, 30 anos de revitalizações seguidas. Esse vai ser o papel da Chesf no futuro, que também será tocar os seus investimentos, mas agora com um controlador privado", encerrou o ministro.

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