Recife

Grito dos Excluídos reúne movimentos sociais no Recife

Centenas de pessoas participaram do ato, que seguiu pelas principais ruas do Centro do Recife

JC Online
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Publicado em 07/09/2017 às 11:54
Diego Nigro/JC Imagem
FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Grupos sociais se reuniram na manhã desta quinta-feira (7) na região central do Recife para a 23ª edição do tradicional "Grito dos Excluídos". O ato foi organizado pela Igreja Católica e por movimentos sociais. O grupo seguiu da Praça do Derby até a Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, passando pela Avenida Conde da Boa Vista.

"Estamos aqui Por toda a conjuntura nacional e por tudo o que acabamos de passar. Também estamos por conta do processo de retirada de direitos dos trabalhadores, pelo desmonte da educação pública. Viemos aqui apra gritar por todas as pessoas, pelo movimento negro, pelos LGBTs, pelas mulheres.", Diz Pedro Firmo, coordenador do Grito.

Assim como diversos cartazes no protesto, Luísa Xavier, integrante do movimento Levante Popular da Juventude, afirma que a sociedade "pós-golpe" está sofrendo com as atuais reformas. E ainda complementa: "Na atual conjuntura nós entendemos que foi golpe o que fizeram com a presidenta Dilma e o que está acontecendo hoje com Temer no poder é perda dos direitos da classe trabalhadora."

Cruzes, mensagens religiosas e a presença de membros da comunidade católica imprimiram no "Grito" um ar de romaria contido em procissões. Líderes religiosos também discursaram nos carros som. Um deles foi foi o Padre Fábio, que representou a Arquidiocese de Olinda e Recife. " A Arquidiocese de Olinda e Recife está aqui. Porque o grito do povo que Deus escuta lá em cima é também da Igreja e muito mais agora com o Papa Francisco. Os nossos gritos são contra as reformas e demolição dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, dos direitos sociais e dos direitos previdenciários." 

Após os discursos de representantes de entidades ligadas ao movimento, o ato foi encerrado.

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Manifesto

Os manifestantes começaram a se reunir por volta das 9h na Praça do Derby. Com o lema "Por direitos e democracia a luta é todo dia", os ativistas usam a cor vermelha e levantam bandeiras de movimentos como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento Sem Terra (MST). Os manifestantes são contra as reformas econômicas propostas pelo governo federal.

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