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Dodge anuncia mais oito nomes para integrar a PGR

Dos novos nomes que farão parte do núcleo do Ministério Público Federal, três irão trabalhar no Grupo de Trabalho da Lava Jato

JC Online
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Publicado em 11/09/2017 às 18:49
Agência Brasil
Dos novos nomes que farão parte do núcleo do Ministério Público Federal, três irão trabalhar no Grupo de Trabalho da Lava Jato - FOTO: Agência Brasil
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A procuradora-geral da República nomeada, Raquel Dodge, anunciou nesta segunda-feira (11) a nomeação de oito novos integrantes que irão compor a equipe na nova gestão do Ministério Público Federal. Foram divulgados os novos secretários da Função Constitucional, de Direitos Humanos e de Defesa Coletiva, e de Comunicação Social, a nova chefia de de gabinete da PGR e mais três integrantes para o Grupo de Trabalho da Operação Lava Jato. Todos os novos nomes passarão a ocupar o núcleo do MPF no dia 18 de setembro, quando o procurador-geral em exercício, Rodrigo Janot, deixar o cargo.

A Secretaria de Direitos Humanos de Defesa Coletiva irá ser ocupada pelo procurador regional da República André de Carvalho Ramos, enquanto que a Secretaria da da Função Constitucional terá a chefia de Paulo Gustavo Gonet Branco, que desde 2012 atua como subprocurador-geral da República. Para o cargo de Chefe de gabinete da PGR, Dodge indicou a procuradora Mara Elisa de Oliveira, lotada atualmente em Petrolina (PE). Já a responsável pela Secretaria de Comunicação Social será Dione Tiago, que terá como secretária adjunta Allana de Albuquerque Sousa Silva.

Em fala para o site oficial do MPF, Dodge afirmou que as novas alterações buscam dar mais equilíbrios à atuação institucional. "As mudanças buscam o aprimoramento, sempre reconhecendo o êxito das gestões anteriores. Essas mudanças só têm sentido porque visamos melhorar o resultado do trabalho que entregaremos à sociedade", afirmou.

Lava-Jato:

Para o Grupo de Trabalho da Lava-Jato, foram anunciados os nomes dos procuradores Herbert Mesquita, Luana Vargas e José Ricardo Teixeira. Todos os três indicados possuem experiência em matéria criminal. A coordenação do grupo ficará a cargo do procurador regional da República José Alfredo de Paula, que possui experiência de atuação em operações de grande repercussão, como a Operação Zelotes e Mensalão.

Veja um perfil dos novos membros do Grupo de Trabalho da Lava Jato:

Hebert Mesquita
Desde 2016, integra a força-tarefa da Operação Zelotes, que apura manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). É procurador da República desde 2003, com passagens pelas PRMs de Imperatriz (MA), Viçosa (MG) e Paracatu (MG). Antes de ingressar no MPF foi delegado da Polícia Federal (de 2002 a 2013), procurador federal na Advocacia Geral da União (AGU) e analista judiciário no Supremo Tribunal Federal. Hebert Mesquita possui pós-graduação em Processo Civil e é professor universitário e de cursos preparatórios para concurso desde 2005.

Luana Vargas Macedo
É mestre em Direito pela Universidade de Harvard. Atualmente, integra a força-tarefa Greenfield, que inclui as operações Sépsis e Cui Bono. É procuradora da República desde 2012, com atuação nos estados de Tocantins e no Pará. Entre 2012 e 2015, integrou os grupos de trabalho Justiça de Transição e Regularização Fundiária. Possui experiência em ofícios de controle externo da atividade policial. Antes de ingressar no MPF foi procuradora da Fazenda Nacional por seis anos, período em que integrou a Coordenação de Assuntos Tributários, além de representar a Fazenda Nacional junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

José Ricardo Teixeira Alves
É procurador da República desde 2012. Possui experiência em matéria penal, com destaque no combate ao trabalho escravo e à corrupção. Atualmente, está lotado na Procuradoria da República no estado de Tocantins e, desde 2016, atua na Operação Ápia, que investiga desvios de recursos de financiamentos públicos destinados a obras de infraestrutura rodoviária. Pelo MPF, atuou em Barreiras (BA), onde denunciou a chamada Máfia do Carvão, organização criminosa acusada de fraudes e corrupção na concessão de licenças para desmatamento na região. Também foi promotor de Justiça em Goiás.

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