SUSPEIÇÃO DE JANOT

Advogado diz que Temer está sofrendo e pede que ''deixem-no em paz'' no STF

Mariz recorreu ao "sofrimento" do presidente com as acusações, citando até um irmão doente do peemedebista

JC Online
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Publicado em 13/09/2017 às 15:06
Foto: Nelson Jr/SCO/STF
Mariz recorreu ao "sofrimento" do presidente com as acusações, citando até um irmão doente do peemedebista - FOTO: Foto: Nelson Jr/SCO/STF
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Ao defender o presidente Michel Temer, durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que vota o pedido de suspeição de Janot nas investigações contra o peemedebista, o advogado Claudio Mariz de Oliveira disse que Temer está sofrendo, assim como a primeira-dama Marcela Temer. Pedindo comedimento do Ministério Público, o advogado citou inclusive um irmão doente do presidente ao fazer a defesa na tribuna.

"Não é assim que os grandes procuradores agiam, é preciso que haja comedimento. Se está acusando um cidadão, se está acusando um cidadão brasileiro que é o Presidente da República, quer se queira quer não se queira. é o homem que responderá pelo País durante um ano e meio daqui pra frente. Deixem-no em paz. Pensem um pouco no sofrimento que essa conduta está infligindo o presidente da República, seus filhos, a mulher e um irmão doente", afirmou.

Suspeição

Ao pedir a suspeição de Janot, por agir num empenho pessoal nas investigação, a defesa de Temer apontou as declarações de Janot como provas do comprometimento pessoal dele na investigação. Segundo Mariz de Oliveira, o fato do pgr ter dito que “enquanto houver bambu, lá vai flecha”, referente à denúncia contra o peemedebista, bem como o fatiamento de denúncia contra o presidente, apontam a conduta adversa ao cargo de procurador-geral da República.

O plenário do Supremo Tribunal Federal julga nesta tarde o pedido de afastamento de Janot da investigação. A primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, foi rejeitada pelo Congresso. Nessa terça-feira (12), o ministro Barroso determinou a abertura de um novo inquérito contra o presidente por suposto esquema em edição no Decreto dos Portos, e uma nova denúncia é esperada contra Temer até a saída de Janot da PGR, no próximo dia 17.

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