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Defesa recorre ao STJ com novo habeas corpus contra prisão dos irmãos Batista

Advogado de defesa dos irmãos Batista afirmou que recorreu ao STJ por considerar a prisão preventiva 'injusta e desnecessária'

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Publicado em 15/09/2017 às 21:38
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Advogado de defesa dos irmãos Batista afirmou que recorreu ao STJ por considerar a prisão preventiva 'injusta e desnecessária' - FOTO: Divulgação
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O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, protocolou nesta sexta-feira (15) um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a prisão dos empresários e irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, holding que controla a JBS.

Em nota divulgada no início da noite, Kakay afirmou que recorreu ao STJ por considerar a prisão preventiva decretada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, "injusta e desnecessária".

"Se os empresários fossem condenados pelo uso de informação privilegiada não pegariam o regime fechado, pois a pena mínima é de um ano. A prisão é desnecessária e ilegal", acrescentou a defesa dos empresários.

Audiência de custódia

Joesley Batista foi ouvido nesta sexta-feira em audiência de custódia pelo juiz João Batista Gonçalves. Esse tipo de audiência serve para que o acusado relate as condições em que foi preso. O juiz decidiu manter a prisão preventiva do empresário, alegando que, por suas condições financeiras, há “risco concreto de fuga”.

A audiência, que se refere à investigação sobre Joesley e seu irmão Wesley Batista no processo que apura se eles teriam usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro (insider trading), durou cerca de meia hora. Durante a audiência, Joesley negou que tenha sofrido maus-tratos durante sua prisão e disse que é inocente e não cometeu o crime.

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