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Juninho pernambucano e Flávio Bolsonaro trocam farpas no Twitter

Discussão começou quando o ex-jogador pediu para que os apoiadores de Jair Bolsonaro parassem de segui-lo na rede social

Editoria de Política
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Publicado em 03/10/2017 às 14:58
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Discussão começou quando o ex-jogador pediu para que os apoiadores de Jair Bolsonaro parassem de segui-lo na rede social - FOTO: Reprodução
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O ex-jogador Juninho Pernambucano e o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) trocaram farpas nesta terça-feira (3) no Twitter. Tudo começou quando ele pediu para que criticou os apoiadores do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) deixassem de segui-lo na rede social. 

Em outro tweet, ele reforçou a declaração anterior afirmando que fez apenas um pedido para que as pessoam que "tiverem qualquer tipo de preconceito" não o sigam. 

Flávio, filho de Jair Bolsonaro, saiu em defesa do pai e e respondeu a fala de Junino, afirmando que estava decepcionado com o "pré-julgamento" do ex-jogador. 

Juninho então respondeu a fala do deputado. "Sou filho de militar patente baixa, aquele sempre humilhado entende! Igualdade moral pra mim é tudo. Linha de largada igual. Dp mérito ! Abs", disse um dos seus tweets. 

Flávio Bolsonaro ironizou a declaração de Juninho ao fazer uma alusão a forma como ele escreveu à ex-presidente Dilma Roussef (PT). "Escrevendo sem nexo assim vou acabar acreditando que o @Juninhope08 é simpatizante de Dilma. Aí começo a entender sua bronca com Bolsonaro", ironizou o deputado. A discussão seguiu por mais alguns tweets.

Jair Bolsonaro

A juíza Frana Elizabeth Mendes condenou nesta terça-feira (3) o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), em ação civil pública, ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. Em 3 de abril, o deputado fez uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, na qual, segundo a Procuradoria, "ofendeu e depreciou a população negra e os indivíduos pertencentes às comunidades quilombolas, bem como incitou a discriminação contra esses povos". Na ocasião, o deputado afirmou que visitou uma comunidade quilombola e "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". Ainda citando a visita, disse também: "Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais".

No processo, Bolsonaro alegou que a ação se tratava de "demanda com flagrante cunho político", e que suas declarações "são flagrantemente interpretadas de forma tendenciosa e, com um claro intuito de prejudicar sua imagem, e de toda a sua família". O deputado afirmou ainda que havia sido "convidado pela Hebraica RJ como Deputado Federal para expor as suas ideologias para o público em geral" e que, nesta qualidade, "goza de imunidade parlamentar, sendo inviolável, civil e penalmente, por qualquer de suas opiniões palavras e votos".

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