CÂMARA DOS DEPUTADOS

Denúncia contra Temer tem que ser votada nesta quarta, afirma Maia

''A denúncia é uma prioridade do Brasil, a Câmara precisa encerrar amanhã esse assunto, qualquer resultado que seja'', disse o presidente da Câmara

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Publicado em 24/10/2017 às 21:23
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''A denúncia é uma prioridade do Brasil, a Câmara precisa encerrar amanhã esse assunto, qualquer resultado que seja'', disse o presidente da Câmara - FOTO: Foto: Marcos Corrêa/PR
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (24), que a Casa precisa encerrar na noite desta quarta-feira (25), a votação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

"A denúncia é uma prioridade do Brasil, a Câmara precisa encerrar amanhã (quarta) esse assunto, qualquer resultado que seja. Estou muito focado na condução da votação, porque a gente sabe que a oposição vai trabalhar para tirar quórum. Para o Brasil, o melhor caminho é que a gente possa encerrar votação na noite de amanhã", disse Maia a jornalistas, ao participar da solenidade de posse dos novos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Indagado se a apresentação da segunda denúncia contra Temer paralisou as atividades na Câmara, Maia respondeu: "A gente votou algumas coisas, mas, sem dúvida, quando a Procuradoria apresenta uma denúncia contra o presidente, é claro que os olhares de todos ficam focados nesse assunto."

Estratégia

Nesta terça-feira, líderes da oposição na Câmara anunciaram que não vão registrar presença na sessão plenária desta quarta-feira, com o objetivo de tentar impedir que a votação ocorra, deixando Temer "sangrando" por mais tempo.

"A oposição está cumprindo o papel dela, e é legítimo também. Esse é um tema que, dentro dos prazos legais e regimentais, precisa acabar o mais rápido possível. Respeito a estratégia da oposição", comentou Maia.

Evento

A solenidade desta terça-feira no TSE marcou a posse do ministro Jorge Mussi como titular da Corte Eleitoral. Mussi substituirá o ministro Herman Benjamin, relator da ação que apurou irregularidades na chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014.

Com a saída de Herman do TSE, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho será o novo corregedor-geral eleitoral. O ministro Luís Felipe Salomão, por sua vez, assumiu uma das vagas de ministros substitutos da Corte Eleitoral.

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