Após reação negativa de partidos da base aliada, o presidente Michel Temer decidiu recuar e reavaliar a decisão de fazer uma reforma ministerial ampla no fim desse ano. A intenção inicial era de retirar do governo todos os políticos que disputarão eleições em 2018. As informações são da Folha de S. Paulo.
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Agora, Temer passou a considerar novos cenários para fazer as mudanças determinantes na fase final de seu governo em duas etapas. O presidente admitiu, em conversas com aliados, que é praticamente impossível adotar o critério eleitoral como norma geral. Ele também disse que ainda que vai ouvir presidentes e líderes das siglas da base e fará apenas um ajuste em dezembro.
Na quarta-feira (14), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia dito que o presidente deverá trocar 17 dos 28 ministros.
Trocas pontuais
Os aliados de Temer no Congresso aconselharam o presidente a não mexer em tantas peças, e sim fazer trocas pontuais. Os parlamentares advertem que, em vez de agradar à sua base, o Planalto pode fragilizá-la ainda mais.
Centrão
A base aliada também avalia que os pedidos de mudança surgiram partiram especialmente do Centrão, que cobra a redistribuição dos cargos do PSDB.