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TRF2 decide nesta quinta se Adriana Ancelmo voltará para a cadeia

Pedido de cassação da prisão domiciliar da ex-primeira dama fala em privilégios

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Publicado em 23/11/2017 às 12:33
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Pedido de cassação da prisão domiciliar da ex-primeira dama fala em privilégios - FOTO: Foto: ABr
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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) julga nesta quinta-feira (23) um recurso do Ministério Público Federal pedindo a cassação da prisão domiciliar da ex-primeira dama do Rio Adriana Ancelmo. Na manifestação, os procuradores sustentam que a concessão do regime domiciliar "representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício". Eles pedem a volta para a prisão preventiva.

O julgamento do recurso do MPF está na pauta da 1ª Turma do TRF2 Adriana foi condenada na Operação Calicute a 18 anos de reclusão, por associação criminosa e lavagem de dinheiro. O Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do MPF na 2ª Região considerou a prisão domiciliar inadequada e desproporcional.

Para o MPF, o interesse dos filhos menores de Adriana "deve ser tão considerado quanto a situação social da família, para a qual trabalham profissionais como babás, professores particulares e orientadores pedagógicos na escola onde estudam". "Os filhos, sendo o mais novo de 11 anos, contam com a convivência com avós e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa", justificou o MP.

"A prisão da ora embargante, a despeito de eventual efeito psicológico no desenvolvimento de seus filhos, não configura perigo maior a eles que o representado à formação de todos os menores cujas mães estão efetivamente reclusas", afirmam os procuradores regionais.

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