Decreto

Temer veda abertura de concurso para preencher 60 mil vagas suspensas

Objetivo é evitar que órgãos preencham futuramente as vagas do Poder Executivo suspensas por meio de decreto publicado nesta quarta (10)

Editoria de Política
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Publicado em 10/01/2018 às 10:35
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Objetivo é evitar que órgãos preencham futuramente as vagas do Poder Executivo suspensas por meio de decreto publicado nesta quarta (10) - FOTO: Foto: Divulgação
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O decreto que extingue 60.923 cargos públicos do Poder Executivo também veda a abertura de concursos públicos para tais cargos, além de proibir a adição de vagas em quantidade superior as estabelecidas nos editais de abertura dos concursos em vigor. Assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB) na terça (9), o decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (10) e passa a valer a partir da data de publicação. 

O objetivo do decreto é evitar que os órgãos da administração pública federal preencham futuramente tais vagas, trazendo mais custos aos cofres públicos. Eles tem até o dia 19 de fevereiro para informar à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão,os concursos públicos em curso antes da data de publicação do decreto. 

Segundo o Ministério do Planejamento, 37,8 mil vagas das que serão extintas já não estão sendo ocupadas. Os demais serão fechados à medida que os funcionários forem se aposentando ou deixarem o serviço público. A maioria das pessoas que as ocupam estão próximas de se aposentar. 

Profissões obsoletas

O corte inclui profissões consideradas obsoletas, como telefonista, editor de vídeo tape, assistente de som, datilógrafo e digitador. São postos que exigem escolaridade até ensino fundamental ou médio, voltados a atividades auxiliares e cujas funções têm sido atendidas pela modernização. A previsão é que gastos com pessoal no Executivo cheguem a R$ 322,8 bilhões neste ano, ante R$ 285 bilhões em 2017. 

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