A Justiça Federal em Brasília negou pedido da defesa de Lula e manteve para o próximo dia 20 de fevereiro o interrogatório do ex-presidente no processo da Operação Zelotes - no qual o petista é acusado de editar a MP 471 para supostamente favorecer com benefícios fiscais montadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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A informação sobre a decisão judicial que frustra tentativa de Lula de adiar seu interrogatório foi publicada pela repórter Camila Bomfim, da TV Globo, e confirmada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Pai e filho réus
A decisão é do juiz Ricardo Leite, da 10.ª Vara Federal de Brasília. Ele também manteve o interrogatório para o mesmo dia do filho do ex-presidente, Luís Cláudio Lula da Silva.
Pai e filho são formalmente réus no processo da Zelotes por tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O petista e seu filho são também acusados no episódio da compra de caças suecos pelo governo Dilma, em que Lula teria praticado tráfico de influência em troca de R$ 2,5 milhões pagos a uma empresa de Luís Cláudio.
A defesa do ex-presidente havia pedido adiamento da audiência, sob alegação de que interrogatórios não podem ser marcados até que testemunhas residentes fora do País sejam ouvidas.
Lula e o filho, por meio de seus advogados, negam envolvimento em atos ilícitos.