Campanha política

Empresa que fez campanha de Trump se recusa a assessorar Bolsonaro

Segundo a avaliação da agência americana, o candidato teria uma imagem 'ruim'

JC Online
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Publicado em 22/01/2018 às 9:27
Foto: Agência Brasil
Segundo a avaliação da agência americana, o candidato teria uma imagem 'ruim' - FOTO: Foto: Agência Brasil
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A agência americana 'Cambridge Analytica', responsável pela campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi sondada por aliados do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para assessorá-lo. Contudo, após analisar o perfil do político, que será candidato à Presidência da República em 2018, nas redes sociais, durante um período de três meses, a empresa negou a resposta. Segundo a avaliação da agência americana, o candidato teria uma imagem 'ruim'. As informações são da Coluna do Estadão.

Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro aparece em segundo lugar, atrás apenas do ex-presidente Lula (PT).

 

Repercussões

 

Condenação de Bolsonaro por danos morais a Maria do Rosário

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou Bolsonaro por ter dito, em 2014, que Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”. As declarações foram dadas na Câmara e também em entrevista a um jornal.

O deputado foi condenado ainda a publicar uma retratação em jornal de grande circulação e em suas páginas nas redes sociais. Ele ainda não cumpriu nenhuma das determinações da Justiça, agora reiteradas pelo STJ.

Condenado a pagar R$ 150 mil por declaração homofóbica

O deputado foi condenado em segunda instância a pagar R$ 150 mil, em razão de danos morais coletivos, ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), subordinado ao Ministério da Justiça. Ele foi punido por declarações homofóbicas feitas durante um programa de televisão, em 2011.

Após a entrevista, três entidades de defesa dos direitos de gays (o Grupo Diversidade Niterói, o Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual e o Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia) ajuizaram uma ação civil pública.

'Carta branca' para PM matar

Depois de repercutir com um discurso feito no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, nessa quinta-feira (14), no qual disse que daria “carta branca para a polícia matar”, Bolsonaro (PSC-RJ) voltou atrás da declaração polêmica. O deputado disse, nesta sexta-feira (15), que a autorização seria apenas para o policial “não morrer” Tentando recuar, o deputado diz “Eu não quero dar carta branca pro policial matar, eu quero dar carta branca pro policial não morrer. E, se para não morrer, tem de matar, que faça seu serviço”.

O deputado ainda disse, em entrevista a uma rádio do interior do Amazonas, que não dá para conciliar combate à violência com o respeito aos direitos humanos. Ele afirmou que “não dá para fazer política de combate à violência, de segurança pública, tendo ao lado direitos humanos. Ou achar que todo mundo deve ser tratado igualmente mesmo quando está fazendo a coisa errada.”

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