Rio de Janeiro

Relatora da intervenção no Rio aponta falta de dados no decreto

A deputada relatou que irá conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para saber como atuar já que, segundo ela, não é possível alterar o teor da medida, como acontece em outras pautas em tramitação na Casa

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Publicado em 17/02/2018 às 20:05
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A deputada relatou que irá conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para saber como atuar já que, segundo ela, não é possível alterar o teor da medida, como acontece em outras pautas em tramitação na Casa - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Escolhida para ser a relatora do decreto presidencial 9 288/2018, que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) já está trabalhando no relatório que deve ser apresentado nesta segunda-feira (19) durante sessão de discussão da medida, na Câmara dos Deputados. Favorável à ação federal, a parlamentar questiona, no entanto, a ausência de detalhes sobre recursos e estratégica de atuação no decreto editado pelo Palácio do Planalto.

Crítica

"Estou aqui num imbróglio porque tem alguns textos que deveriam estar no decreto e não estão. Onde estão os recursos (para a intervenção)? Qual é a estratégica básica pelo menos? (Falta) pelo menos exemplificar, determinar a base da estratégia, como a contenção das fronteiras do Rio, por exemplo", criticou.

A deputada relatou que irá conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para saber como atuar já que, segundo ela, não é possível alterar o teor da medida, como acontece em outras pautas em tramitação na Casa. "Vou conversar com deputado Rodrigo Maia. O decreto fala em usar os recursos do Estado. O Orçamento (para a Segurança Pública) no Rio de Janeiro é de 8 bilhões (por ano), mas quanto efetivamente você tem? A questão é qual a estrutura que basicamente o (general) Braga Neto vai ter?", disse.

Por fim, Laura Carneiro comparou a situação com a de uma guerra. "É como se você fosse para um guerra sem saber os recursos que você tem. Não é de pessoal não, é de logística. Tem que ver como vai ser feito, é uma questão mais técnica. E a gente (vai) especificar recursos da União", explicou.

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