Intervenção no Rio de Janeiro

'Não tinha outra saída', diz ministro da Defesa sobre intervenção no Rio

Raul Jungmann participa na manhã desta segunda (19) de reunião do Conselho da República para tratar sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro

Editoria de Política
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Publicado em 19/02/2018 às 9:58
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Raul Jungmann participa na manhã desta segunda (19) de reunião do Conselho da República para tratar sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro - FOTO: Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
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Minutos antes de entrar na reunião do Conselho da República para tratar sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Raul Jungmannn (PPS), defendeu a medida como única alternativa para conter a violência no Estado. 

"Não dava mais para continuar a situação que se vivia no Rio de Janeiro. Não tinha mais outra saída e outra possibilidade que não fosse essa intervenção federal", disparou o ministro, durante entrevista ao programa Passando a Limpo na Rádio Jornal nesta segunda-feira (19). 

O decreto da Intervenção na segurança do Rio de Janeiro anunciado na última sexta-feira (16) pelo governo federal. Ela já está em vigor, mas de acordo com a Constituição Federal precisa ser autorizada pelo Congresso Nacional. O plenário da Câmara dos Deputados vota nesta segunda (19) convocou uma sessão deliberativa extraordinária às 19h para votar o decreto. Para ser autorizada, a intervenção precisa do voto favorável de metade dos deputados presentes na sessão mais 1, o que corresponde à maioria simples. O decreto também deve ser votado no plenário do Senado Federal.

Intervenção

A intervenção federal faz com que a União, por meio do interventor general Walter Souza Braga Netto, assuma a segurança pública do Estado, com responsabilidade sobre as polícias, bombeiros e a área de inteligência, inclusive com poder de prisão de seus membros. Jungmann ressaltou que não se trata de uma intervenção militar, apesar da participação do efetivo do Exército. "A intervenção é constitucional e é federal, ela não é uma intervenção militar", contou.   

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