Nesta terça-feira (24) a Polícia Federal cumpriu mandados na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde envolveu o gabinete e o apartamento do alvo principal, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). O político pernambucano afirmou que está "à disposição da Justiça sempre. Confiamos nela e em Deus". Os mandados foram autorizados pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato e a operação foi deflagrada em conjunto com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Investigados
Eduardo da Fonte é investigado por suposta prática de associação criminosa (artigo 2.º da Lei 12.850/2013), juntamente com outros parlamentares do PP: Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Benedito de Lira, Ciro Nogueira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer.
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal feita em setembro de 2017, os parlamentares seriam integrantes do núcleo político de uma organização criminosa voltada ao cometimento de delitos contra a Câmara dos Deputados, entre outros, visando "a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da administração pública direta e indireta".