Em nota oficial, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência classificou de "imensa farsa" e "um escândalo digno do Projac" - central cinematográfica da Rede Globo de Produção - a investigação da Polícia Federal que tem Michel Temer (MDB) entre os investigados.
A nota refere-se a notificação da PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre indícios de uma mesada avaliada em R$ 340 mil ao presidente, no fim dos anos 90, por parte do grupo empresarial Rodrimar. A informação foi publicada pelo blog da jornalista Andréia Sadi.
"A investigação da Polícia Federal sobre o suposto benefício do presidente Michel Temer ao grupo empresarial Rodrimar entrou no terreno da ficção policial. Isso porque, na verdade, o decreto dos portos não trouxe nada em favor da empresa", diz a nota.
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Temer é investigado por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar.
O decreto teria prorrogado o prazo dos contratos de concessão portuárias a mais de 10 anos. A investigação a respeito da veracidade desse benefício foi iniciada em setembro de 2017.