FAKE NEWS

Lewandowski nega sessão secreta para pedido de liberdade de Lula

Ministro do STF negou uma notícia que seria realizada uma sessão secreta para julgamento de pedido de liberdade de Lula

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Publicado em 21/06/2018 às 19:12
Nelson Almeida/ AFP
Ex-presidente Lula - FOTO: Nelson Almeida/ AFP
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aproveitou a sessão da Corte desta quinta-feira (21) para negar a notícia de que seria realizada, por sua determinação, uma sessão secreta para o julgamento do pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima terça-feira, 26.

O ministro leu o conteúdo da notícia no plenário, referindo-se a ela como "fake news". Presidente da Segunda Turma, Lewandowski disse que as notícias falsas não o intimidam e reforçam sua "firme intenção de cumprir a Constituição e as leis do País".

"Quero aproveitar a oportunidade para desmentir categoricamente essa fake news e dizer que as nossas sessões da Segunda Turma são públicas, e o acesso à imprensa é absolutamente franqueado, sem nenhuma restrição", destacou Lewandowski, que disse ter recebido a notícia falsa através de mídias sociais.

Liberdade

Condenado em segunda instância a 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, o ex-presidente Lula entrou no início deste mês com um novo pedido de liberdade no STF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e especial (do STJ). No STJ, o pedido já foi negado individualmente pelo ministro relator da Lava Jato no tribunal, Felix Fischer.

No entanto, a petição feita ao STF foi enviada pelo ministro relator do caso, Edson Fachin, para análise dos ministros da Segunda Turma, composta ainda por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello.

Os recursos contra a condenação que resultou na prisão de Lula ainda precisam ser admitidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para que cheguem aos tribunais superiores. O TRF-4 já rejeitou a concessão de efeito suspensivo no caso.

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