investigação

Empresário pede à PF que devolva R$ 51 milhões ligados a Geddel

Carmerino de Souza realizou ligações diárias para o escritório do advogado de Geddel, o criminalista baiano Gamil Föppel, alegando ser o verdadeiro dono do dinheiro

Jairo Costa Jr. com Luan Santos do jornal Correio (BA)
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Jairo Costa Jr.
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Publicado em 26/06/2018 às 8:18
Foto: Divulgação/PF
Carmerino de Souza realizou ligações diárias para o escritório do advogado de Geddel, o criminalista baiano Gamil Föppel, alegando ser o verdadeiro dono do dinheiro - FOTO: Foto: Divulgação/PF
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O empresário Carmerino Conceição de Souza, que se diz dono dos R$ 51 milhões descobertos no ‘bunker’ ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, requisitou oficialmente à Polícia Federal (PF) a restituição do montante apreendido pela Lava Jato. Em ofício enviado no último dia 8 ao superintendente da PF na Bahia, Daniel Madruga, o proprietário do Grupo Polocal afirmou que a soma é parte dos R$ 65 milhões supostamente levados por um sócio ao apartamento da Graça usado como depósito de propina. Souza garantiu que foram entregues 19 malotes de dinheiro em cerca de dez viagens realizadas de outubro a dezembro de 2015 pelo emissário, falecido em 2016. Os recursos serviriam de fiança para um financiamento junto à Caixa e teriam origem em pagamentos de clientes da empresa.

Empresário

Nos contatos com o advogado de Geddel Vieira Lima, o homem que diz ser dono do dinheiro achado no bunker se identifica como Carmerino Conceição de Souza. De acordo com buscas no cadastro de pessoas jurídicas da Receita, ele é sócio em 18 empresas - dez na Bahia, seis no Distrito Federal e duas em Goiás. Todas são ligadas ao Grupo Polocal, que atua nos segmentos de veículos usados, tecidos e intermediação de mão de obra, com sede em Camaçari. Procurado, Gamil Föppel disse que não iria comentar o caso.

Confira a reportagem completa no site do jornal Correio (BA).

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