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Planalto confirma que Temer aceitou pedido de demissão de Yomura

Alvo da 3ª fase da operação Registro Espúrio, Yomura apresentou pedido de exoneração após ser afastado do cargo pelo ministro Fachin, do STF

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Publicado em 05/07/2018 às 20:51
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Alvo da 3ª fase da operação Registro Espúrio, Yomura apresentou pedido de exoneração após ser afastado do cargo pelo ministro Fachin, do STF - FOTO: Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Em nota, o presidente Michel Temer confirmou que aceitou o pedido de demissão do ministro afastado do Trabalho, Helton Yomura, nesta quinta-feira (5). A informação foi antecipada pela Coluna do Estadão. "O presidente Michel Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho, Helton Yomura. O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta", diz texto da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Ainda não há informações sobre quem será o sucessor de Yomura, mas, segundo fontes do governo, a expectativa é de que o novo nome não deve ser indicado pelo PTB, como era o caso de Yomura. A decisão deve ser tomada por Temer ainda esta semana.

Alvo da 3ª fase da operação Registro Espúrio, Yomura apresentou o pedido de exoneração após ser afastado do cargo pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

PTB

A demissão ocorreu em acordo com a cúpula do PTB. A avaliação de petebistas é de que seria "nobre" Yomura formalizar a sua saída da pasta. O presidente da sigla, Roberto Jefferson, e o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, deixaram claro para o governo que o cargo estaria à disposição de Temer e que o presidente teria "total liberdade" para escolher o sucessor de Yomura, ou seja, alguém sem vínculo com a sigla.

Desta forma, interlocutores do PTB avaliam que a legenda já deu a sua contribuição ao governo e não precisará mais se comprometer com ele no Congresso. Na próxima semana, o partido deve anunciar seu apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin.

Roberto Jefferson também foi alvo de outra fase da mesma operação junto com a sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). Além disso, o posto de secretário executivo da pasta está vazio, pois o ex-secretário Leonardo Arantes, sobrinho de Jovair Arantes, teve sua prisão preventiva decretada há um mês, em outra fase da operação.

Mais cedo, Jefferson postou no Twitter que a "Executiva Nacional do PTB coloca o Ministério do Trabalho à disposição do governo Michel Temer". Ele admitiu que garantiu "apoio político" para que a legenda assumisse a pasta, mas negou participação em possíveis irregularidades.

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