Um dos nomes cotados para se tornar vice do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o ex-deputado federal Luciano Bivar, presidente licenciado do PSL, rechaçou a possibilidade de integrar a chapa do presidenciável do partido. “Eu acho que a gente precisa ter um candidato (a vice) que aglutine mais tempo de televisão”, disse, em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (26). Sozinho, o PSL teria cerca de oito segundos no horário eleitoral gratuito.
Luciano Bivar ainda espera que o partido feche o apoio de alguma sigla “no último minuto” para combater a agressão com “fakes e com palavras do passado” a Bolsonaro durante a campanha. Segundo ele, um possível acordo será acertado “desde que não venha com um toma lá, dá cá”. A legenda abriu conversas com o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PROS), que negocia ainda com o PT e o Podemos.
Uma aliança com o PROS renderia um acréscimo de 13 segundos ao tempo de Bolsonaro. A negociação com a legenda vem depois das tentativas fracassadas de conseguir uma aliança com o PR e PRP.
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Base de apoio
O ex-deputado afirmou ainda que Bolsonaro irá ter uma base de apoio de “300 parlamentares” caso vença as eleições de outubro. Para ele, o poder da “caneta” fará diferença na hora de adesões de outras siglas a um eventual governo do capitão do Exército. “A caneta é um negócio impressionante “, afirmou.
“Metade do DEM é Bolsonaro. Metade do PR é Bolsonaro. Grande parte do MDB é Bolsonaro. A gente quer mudar, tem muita gente boa no Congresso Nacional”, disse Bivar.