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Reajuste de ministros do STF pressiona ainda mais Orçamento apertado, diz relator

A proposta de reajuste do Supremo foi aprovada por 7 votos a 4.

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Publicado em 09/08/2018 às 10:57
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A proposta de reajuste do Supremo foi aprovada por 7 votos a 4. - FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil
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O relator do Orçamento de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), disse nesta quinta-feira (9), que o reajuste dos servidores do Judiciário aprovado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pressionará ainda mais as contas do próximo ano. Segundo ele, porém, caberá ao Poder Executivo incluir essa despesa na peça orçamentária de 2019 e caberá ao Legislativo recebê-la e analisar a divisão das outras despesas até a aprovação do texto.

"Não resta dúvidas de que ficará mais pressionado. Todo e qualquer reajuste aumenta gastos de pessoal em um orçamento apertado que já não atende a todas as demandas", destacou Beber. 

Reajuste

Na quarta-feira (8), os ministros do Supremo aprovaram a inclusão no orçamento da Corte do próximo ano de um reajuste de 16,38% no próprio salário. Com isso, a remuneração dos ministros, que funciona como teto do funcionalismo público, atualmente em R$ 33, 7mil, pode subir para R$ 39,2 mil.

O impacto anual estimado desse reajuste é de R$ 2,77 milhões para o STF e um efeito cascata de R$ 717,1 milhões somente para o Poder Judiciário.

O aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados. A proposta de reajuste do Supremo foi aprovada por 7 votos a 4.

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