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Humberto vai a Brasília participar do ato de registro da candidatura de Lula

O PT vai entrar com o pedido de registro da candidatura de Lula à Presidência da República nessa quarta-feira (15), último dia do prazo

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Publicado em 14/08/2018 às 17:09
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O PT vai entrar com o pedido de registro da candidatura de Lula à Presidência da República nessa quarta-feira (15), último dia do prazo - FOTO: Foto: Divulgação
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Atualizada às 17h30

Pré-candidato a reeleição, o senador Humberto Costa (PT) anunciou que irá participar do ato de registro da candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, nessa quarta-feira (15), último dia do prazo legal para a oficialização das candidaturas. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) será registrado como vice-presidente 

"O povo quer, a lei permite e o Brasil precisa de Lula presidente. É o único capaz de unir esse país e de fazer com que o Brasil volte a crescer e a se desenvolver novamente. Vamos todos juntos no dia 15, Lula livre, Lula presidente", disse Humberto em vídeo publicado em sua página do Facebook. Ele utilizou a hastag "O Brasil feliz de novo", slogan que será utilizado na campanha de Lula. 

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    Ato

    O Partido dos Trabalhadores irá promover um ato em frente à sede do TSE, com a participação de movimentos sociais e sindicais. O Movimento Sem Terra (MST) está promovendo a "Marcha Lula livre" que partiu de cidades próximas à Brasília em direção à capital federal.

    O ex-presidente está preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) a 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

    Só após o pedido de inscrição da candidatura de Lula é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá analisar se ele está inelegível. A defesa do ex-presidente deve entrar com recurso para suspender a sua inelegibilidade no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e posteriormente no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Haddad acredita que a Justiça Eleitoral deve tomar uma decisão sobre o registro da candidatura de por volta de 10 de setembro. Ele não quis, no entanto, comentar o procedimento que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode adotar para julgar a candidatura do ex-presidente. O ministro Admar Gonzaga, um dos integrantes da Corte eleitoral, reiterou em despacho que a decisão sobre pode ser tomada de ofício, ou seja, sem provocação do Ministério Público ou um adversário, ou após pedido de impugnação.

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