Aguardado em uma audiência no Ministério Púbilco de São Paulo (MP-SP) na tarde desta quarta-feira (15) que investiga um suposto repasse de R$ 10 milhões em forma de caixa 2 da Odebrecht para suas campanhas em 2010 e 2014, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou que prestar contas é um dever cotidiano dos agentes públicos e voltou a defender que suas campanhas eleitorais anteriores não infringiram a lei.
"É dever de quem está na vida pública cotidianamente prestar contas. Vou esclarecer o que quiserem. As minhas campanhas sempre foram modestas e rigorosamente dentro da lei", disse ele, após participar de um evento na capital paulista.
Alckmin será ouvido na promotoria do Patrimônio Público e Social, do Ministério Público, que abriu uma investigação com base na delação de executivos da Odebrecht. O inquérito civil foi instaurado no dia 20 de abril pelo promotor Ricardo Manuel Castro.
Outros investigados
Além de Alckmin, são alvos da investigação Adhemar César Ribeiro, cunhado do tucano, e o ex-secretário e ex-tesoureiro da campanha tucana de 2014, Marcos Monteiro.
Os executivos da Odebrecht e o cunhado do tucano já prestaram depoimento nas últimas duas semanas no inquérito instaurado pelo MP-SP.
O cunhado do ex-governador negou ter recebido dinheiro para campanhas políticas do tucano.