'CAUTELA E EQUILÍBRIO'

Onyx diz que reativação da economia vai atender governo federal e Estados

O ministro extraordinário e coordenador de transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que a crise será tratada com 'cautela e equilíbrio'

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 12/11/2018 às 18:39
Foto: Mauro Pimentel/ AFP
O ministro extraordinário e coordenador de transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que a crise será tratada com 'cautela e equilíbrio' - FOTO: Foto: Mauro Pimentel/ AFP
Leitura:

O ministro extraordinário e coordenador da equipe de transição, Onyx Lorenzoni, disse nesta segunda-feira (12) que a crise econômica e financeira dos Estados será tratada com "cautela e equilíbrio", mas afirmou que a prioridade do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro é retomar o equilíbrio fiscal do governo federal. Segundo ele, a ideia é adotar medidas que promovam a retomada da atividade econômica e atrair investimentos nacionais e estrangeiros, de forma que os Estados também sejam beneficiados já no primeiro ano do governo.

"O que tem que ficar claro é que o Brasil precisa primeiro obter o equilíbrio fiscal do governo federal. Isso é fundamental, é a lição que Paulo Guedes (futuro ministro da Economia) vive repetindo pra gente", disse. "O Brasil precisa desamarrar sua economia para voltar a crescer, aí se geram recursos novos através de impostos, e isso vai atender tanto o governo federal quanto os Estados."

Temas discutidos

Hoje, a equipe de transição discutiu temas como Previdência, Agricultura e Meio Ambiente. Nas próximas duas semanas, Saúde e Educação devem ser o foco das discussões. Segundo ele, os grupos de trabalho já perceberam algumas dificuldades nas últimas semanas, principalmente em razão da burocracia envolvida em alguns processos. "Se na transição, que tem um período curto, é tão complicado, imagina como são os procedimentos dentro dos ministérios", disse.

Segundo Onyx, para facilitar os trâmites no governo, a ideia é que seja possível que o fluxo de informações ocorra de forma digital. "O governo tem que ser 100% digital, essa é uma meta que vamos perseguir para reduzir o custo e o tempo que o cidadão enfrenta na atividade-meio, para poder prestar melhores serviços na atividade-fim", afirmou.

Últimas notícias