Um dos principais articuladores da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro e ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno comandará a Secretaria-Geral da Presidência da República no próximo governo. Ele vai substituir Ronaldo Fonseca, nomeado por Michel Temer e no cargo desde maio. A informação foi anunciada pelo futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Como secretário-geral, Bebianno atuará no Palácio do Planalto e, assim, se mantém muito próximo a Bolsonaro. Ele chegou a ser cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que acabou ficando nas mãos do juiz Sérgio Moro. "É uma honra receber mais essa responsabilidade. Nosso interesse é contribuir para que o pagador de impostos seja bem atendido", afirmou Bebianno nesta quarta-feira, 21.
É o primeiro indicado filiado ao partido de Bolsonaro, o PSL. Na terça-feira, 20, o presidente eleito anunciou o terceiro nome do DEM para o seu governo (Luiz Henrique Mandetta, para a Saúde), depois de já ter indicado Tereza Cristina para a Agricultura e Onyx para a Casa Civil.
Outros nomes
Além deles e de Moro, já foram anunciados os ministros da Economia (Paulo Guedes); da Defesa (General Fernando Azevedo e Silva); das Relações Exteriores (Ernesto Araújo); da Ciência e Tecnologia (Marcos Pontes); do Gabinete de Segurança Institucional (General Augusto Heleno); da Controladoria-Geral da União (Wagner Rosário); e e da Advocacia-Geral da União (André Luiz de Almeida Mendonça).
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