INSCRIÇÕES

Apesar de instável, site do Mais Médicos registra mais de 6 mil inscrições

Foram disponibilizadas 8.517 vagas e as inscrições vão até o dia 25 de novembro

JC Online
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Publicado em 22/11/2018 às 11:24
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Foram disponibilizadas 8.517 vagas e as inscrições vão até o dia 25 de novembro - FOTO: Foto: Agência Brasil
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No segundo dia de inscrições no programa Mais Médicos, o site esteve novamente fora do ar devido ao grande número de acessos. Apesar das dificuldades, o Ministério da Saúde informou que 6.394 médicos já se inscreveram para ocupar as 8.517 vagas disponibilizadas pelo edital após serem deixadas em aberto pelos cubanos.

Destes, 2.209 conseguiram concluir a inscrição e escolher a cidade de atuação. Outros 2.812 não concluíram a inscrição e têm até as 23h59 de domingo (25) para finalizar o cadastro, segundo informações do G1.

A expectativa da pasta é de que o número de inscritos seja atualizado novamente ainda nesta quinta (22), mas um levantamento detalhado sobre os locais de atuação deve sair apenas no próximo domingo. A escolha da cidade de atuação é feita no ato da inscrição e reserva a vaga para o médico. No entanto, a garantia só é feita após a entrega dos documentos.

Ataque cibernético

Em nota, o Ministério atribui a instabilidade da plataforma à um possível ataque de robôs, o qual afirma já ter identificado a origem. "O Departamento de Informática do SUS identificou a maior parcela dos robôs e máquinas programadas que estão promovendo os ataques ao site dos Mais Médicos. Nesta manhã, a equipe de segurança do sistema estará isolando e protegendo a rede desses ataques. A expectativa de estabilidade no início da tarde. Os interessados devem manter a tentativa de acesso", diz o comunicado.

Saída de Cuba

As mais de 8 mil vagas disponibilizadas no edital foram deixadas em aberto após a decisão do governo cubano de retirar seus profissionais do programa Mais Médicos no Brasil. Aos poucos, os médicos do país caribenho estão retornando a sua terra natal.
Cuba justificou a saída do programa dizendo não estar de acordo com as mudanças de condições propostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), além de ter discordado de declarações do ex-militar referentes aos médicos cubanos.

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