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Maia diz que DEM não faz parte do governo Bolsonaro

São filiados a sigla os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina(Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde)

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Publicado em 22/11/2018 às 16:47
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São filiados a sigla os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina(Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (22) que o DEM não faz parte do futuro governo de Jair Bolsonaro, apesar de três dos novos ministros serem filiados ao partido. “Não há nenhuma indicação do DEM. O DEM não faz parte do governo”, enfatizou após participar de um almoço promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).

São filiados a sigla os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina(Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

Maia disse que o partido não participou diretamente das negociações para composição do ministério. “As indicações são de exclusiva responsabilidade do [fututo] presidente da República. O DEM não participou de nenhuma delas. Uma foi pessoal [Lorenzoni], outra foi [indicação d]a bancada ruralista. Aliás, foi o Alceu Moreira [deputado federal (MDB-RS)], que é meu possível adversário para eleição para presidente da Câmara, que levou a Tereza Cristina ao presidente para a sua indicação. O outro foi a bancada da saúde [Mandetta]”, disse.

Mesmo negando que o partido componha o governo, Maia disse que o DEM no Congresso deve se alinhar com as propostas econômicas do próximo governo elaboradas pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes. “ O DEM está pronto para votar as propostas que serão encaminhadas pelo Paulo Guedes porque acredita nelas, independente do governo. Se as propostas do Paulo Guedes fossem de outro presidente, nós estaríamos prontos para votar”.

Próximas votações

Para a próxima semana, o presidente da Câmara disse que deve entrar na pauta da Casa o projeto de securitização, que vai permitir que a União, estados e municípios vendam créditos de dívidas parceladas por contribuintes. 

Caso aprovada, a medida poderia ter efeitos imediatos para melhorar o caixa especialmente dos estados, que sofrem com falta de recursos.

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