RIO DE JANEIRO

Pezão é 4º governador do Rio a ser preso; relembre os demais

Além dos governadores eleitos entre 1998 e 2014, políticos que assumiram a presidência da Alerj também foram presos

JC Online
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Publicado em 29/11/2018 às 7:56
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Além dos governadores eleitos entre 1998 e 2014, políticos que assumiram a presidência da Alerj também foram presos - FOTO: Fotos: Agência Brasil
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A prisão de Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (29), aumentou a lista de políticos do Estado presos em operações policiais. Assim como ele, todos os demais governadores eleitos entre 1998 e 2014 estiveram na mesma situação, embora não enquanto ocupavam o cargo.

O primeiro deles foi Sérgio Cabral (MDB), que esteve no cargo de 2007 a 2014, que foi preso em 2016. O político foi levado sob a acusação de ter recebido propina para a concessão de obras públicas, e permanece até hoje na penitenciária de Bangu 8. O ex-governador é condenado na Operação Lava Jato e réu em diversos processos. Juntas, suas sentenças já somam 183 anos.

Já Anthony Garotinho (PR), que governou entre 1999 e 2002, foi preso pela primeira vez em novembro de 2016, na Operação Chequinho, que investiga um esquema de compra de votos envolvendo o programa social Cheque Cidadão na eleição municipal daquele ano. Depois, foi preso mais dua vezes no período de um ano. Em 2018, tentou se candidatar novamente ao governo do Rio de Janeiro, mas foi barrado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa.

Em uma das ocasiões, foi preso com sua esposa, Rosinha Garotinho (PR), também ex-governadora do estado carioca entre 2003 e 2007. Ambos foram alvos de mandados de prisão contra eles em 2017, acusados de fazerem parte de uma organização criminosa, composta por mais seis pessoas, responsável por arrecadar recursos de maneira ilícita com executivos com o objetivo de financiar as próprias campanhas eleitorais.

Alerj também tem sua lista

Além dos governadores, políticos que ocuparam o cargo máximo da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) estiveram na mesma condição. Atual presidente da Alerj, Jorge Picciani (MDB) está em prisão domiciliar, depois de ter sido alvo da Operação Cadeia Velha, que investiga o favorecimento de empresários de ônibus nas votações da assembleia.

Seu antecessor, o deputado Paulo Melo (PMDB), que comandou a Casa entre 2011 e 2014, está preso pelos mesmos crimes, mas nega as acusações.

Além deles, entra para a lista Sérgio Cabral, que também já foi presidente da Alerj.

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