NOVO GOVERNO

Veja lista dos 22 ministérios do governo Bolsonaro

A estrutura definitiva da Esplanada dos Ministérios no governo de Jair Bolsonaro foi apresentada na tarde desta segunda-feira (3)

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Publicado em 03/12/2018 às 19:46
Foto: SERGIO LIMA / AFP
A estrutura definitiva da Esplanada dos Ministérios no governo de Jair Bolsonaro foi apresentada na tarde desta segunda-feira (3) - FOTO: Foto: SERGIO LIMA / AFP
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A estrutura definitiva da Esplanada dos Ministérios no governo de Jair Bolsonaro foi apresentada na tarde desta segunda-feira (3), em coletiva de imprensa, pelo ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni. Inicialmente, serão 22 ministérios (veja a lista abaixo), incluindo Banco Central (BC) e Advocacia-Geral da União (AGU). Esses dois órgãos, no entanto, deverão perder o status de ministério na próxima gestão, reduzindo posteriormente o número de pastas a 20.

No caso do BC, o novo governo defenderá aprovação da autonomia e independência da autarquia. Já em relação à AGU, a ideia é apresentar uma mudança constitucional para prever que toda ação judicial que envolva atuação do governo federal tenha como foro judicial os tribunais superiores. Com isso, o governo poderia abrir mão do status de ministério da AGU, que dava foro especial ao advogado-geral da União para processos movidos em primeira instância.

O presidente eleito Jair Bolsonaro terá uma assessoria especial específica para cuidar de sua comunicação pessoal. Essa estrutura estará vinculada diretamente ao gabinete presidencial e deverá ser responsável pela gestão das redes sociais do presidente, muito usadas por ele para manifestar posições e se comunicar com a população. Já a comunicação insitucional de governo, incluindo as verbas oficiais de publicidade, será mantida na Secretaria de Comunicação, que ficará vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada pelo advogado Gustavo Bebianno. A pasta também será responsável por um programa de modernização do Estado e pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo. 

A Casa Civil, que será comandada por Onyx Lorenzoni, manterá as atribuições de comando de governo e será responsável pela articulação política no Congresso Nacional. Segundo Onyx, serão criadas duas secretarias específicas para cuidar das relações com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, uma para cada Casa. Elas serão integradas por ex-parlamentares. A relação do governo federal com estados e municípios será atribuição da Secretaria de Governo, sob o comando do general Santos Cruz. Ele também ficará responsável pelo Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que tem uma carteira de mais de 40 projetos e cerca de R$ 20 bilhões previstos em investimentos. 

Onyx Lorenzoni também confirmou a extinção do Ministério do Trabalho e a redistribuição das atribuições da pasta entre os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Cidadania e Economia. "O Ministério do Trabalho passa a estar contido, majoritariamente, no Ministério da Justiça. Lá está, com certeza, a secretaria que cuida das [concessões de] cartas sindicais, que foi foco de problemas. Ela vai estar sob controle do doutor Moro. No Ministério da Economia, vai estar a questão da fiscalização e políticas públicas para o emprego, e há uma parte menor no Ministério da Cidadania, como a Secretaria de Economia Solidária", explicou.

O próximo governo também manterá o Ministério dos Direitos Humanos, que incluirá uma Secretaria de Políticas para as Mulheres, além de questões relacionadas à igualdade social e políticas para a população LGBT.

Veja os ministérios do governo Bolsonaro:

- Casa Civil (Onyx Lorenzoni)

- Secretaria-Geral da Presidência da República  (Gustavo Bebianno)

- Secretaria de Governo  (Carlos Alberto dos Santos Cruz)

- Gabinete de Segurança Institucional (General Heleno Ribeiro)

- Advocacia-Geral da União* (André Luiz de Almeida Mendonça)

- Banco Central* (Roberto Campos Neto)

- Economia (Paulo Guedes)

- Agricultura (Tereza Cristina)

- Meio Ambiente

- Direitos Humanos

- Ciência, Tecnologia e Comunicação (Marcos Pontes)

- Relações Exteriores (Ernesto Fraga Araújo)

- Defesa (Fernando Azevedo e Silva)

- Cidadania (Osmar Terra)

- Educação (Ricardo Vélez Rodríguez)

- Saúde (Luiz Henrique Mandetta)

- Justiça e Segurança Pública (Sergio Moro)

- Turismo (Marcelo Álvaro Antonio)

- Infraestrutura (Tarcísio Gomes de Freitas)

- Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto)

- Transparência (Wagner Rosário)

- Minas e Energia (Almirante Bento Costa de Albuquerque)

* devem perder o status de ministério durante o governo

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