A tribuna da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro ganhou, nesta quarta-feira (5), o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada junto com o motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março deste ano, centro do Rio. Eles foram mortos a tiros, quando voltavam para casa, na Tijuca, após participar de um evento no bairro do Estácio.
A placa, com a frase “Não serei interrompida. Não calarão a minha voz", foi colocada na tribuna quase nove meses depois da morte de Marielle, atingida por quatro tiros, todos na região da cabeça. Os autores do crime até agora não foram identificados.
A vereadora, eleita pelo PSOL, disse essa frase em discurso na tribuna da Casa no dia 8 de março deste ano, dia em que se comemorava o Dia Internacional da Mulher.
Eterna
Para a vereadora Rosa Fernandes (MDB), dar o nome da Marielle à tribuna é uma maneira de perpetuar a imagem dela. "É um espaço onde fazemos os discursos e damos nossa opinião sobre a cidade. E é uma forma de dizer que não vão calar a nossa voz. Foi uma ideia que tivemos para homenagear essa mulher guerreira, defensora dos direitos humanos", afirmou.
A homenagem a Marielle foi proposta por vereadoras de vários partidos: Tânia Bastos (PRB), Luciana Novaes (PT), Teresa Bergher (PSDB), Vera Lins (PP) e Veronica Costa (MDB), além de Rosa Fernandes.
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