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Humberto propõe medida para suspender regra da Anac para bagagem

Para que as medidas sejam suspensas, os senadores têm que aprovar o projeto apresentado por Humberto

Da editoria de Política
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Publicado em 14/12/2016 às 18:29
Foto: Agência Senado
Para que as medidas sejam suspensas, os senadores têm que aprovar o projeto apresentado por Humberto - FOTO: Foto: Agência Senado
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Em meio à celeuma sobre as novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre pagamento das bagagens despachadas, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, apresentou nesta quarta-feira (14) projeto de decreto legislativo para suspender a medida. “É um recuo grave para o direito do consumidor já estabelecido”, afirmou.

Para Humberto, a Anac não evidenciou estudos para balizar a ideia de implicação entre a redução dos preços das passagens e a extinção da franquia das bagagens despachadas por clientes das companhias aéreas. Além disso, segundo ele, a norma carece de maiores avaliações de seu impacto sobre os diversos interessados, incluindo os passageiros.

A Anac argumentou que a implementação das medidas ocorre a exemplo de regras semelhantes existentes em outros países, onde as companhias aéreas podem criar políticas próprias para despachar bagagens. Sobre a bagagem de mão, que tinha limitação de gratuidade em malas com peso de até cinco quilos, o limite do transporte gratuito foi aumentado para malas com até 10 quilos. 

Para que as medidas sejam suspensas, os senadores têm de aprovar o projeto apresentado por Humberto. Depois, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.

Humberto lembrou que a regulamentação, aprovada nessa terça-feira pela Anac e que passará a valer daqui 90 dias, concede à empresa de aviação a responsabilidade para estimar o preço de cada volume ou faixa de volume transportado. Atualmente, as empresas são obrigadas a oferecer gratuitamente uma franquia de 23 quilos para passageiros domésticos e de duas malas de 32 quilos para voos internacionais. 

“Em nenhum momento, a agência reguladora garante ao passageiro que as empresas assumiriam o compromisso público de efetiva redução das tarifas ou de outras medidas compensatórias”, disse. 

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