A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar irá manter a pressão sobre o governo do Estado para tentar barrar a votação do reajuste proposto pelo governo. O objetivo era reunir a imprensa para falar sobre o reajuste proposto pelo governo. A votação ocorrerá na tarde desta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa. Policiais irão até o local assistir à sessão.
Pela manhã, em reunião, a categoria decidiu intensificar a Operação Padrão e descartou, por enquanto, uma greve. "A Operação Padrão, que é dentro da legalidade, que tem demonstrado como está a segurança pública em Pernambuco, será intensificada. A categoria, ao final, é quem delibera. Em nenhum momento a Associação de Cabos e Soldados e a categoria está propondo algo que esteja no campo da ilelidade, como greve", disse Alberisson Carlos, presidente da ACS.
Mesmo afirmando que "greve não está no caminho", Albérisson insinuou que a categoria, poderá parar. Caso o governo insista na proposta de reajuste já aprovada nas principais comissões da Alepe. "Greve não é uma palavra que passa pelo nosso caminho. Agora, querer fugir dessa realidade, estaríamos aqui mentindo. Quem está querendo que a gente decrete uma greve são aquelas atitudes do Estado, irritando a tropa, acima de tudo querendo que a tropa saia de uma operação que está dentro da legalidade para ele dizer à população que eles nós somos irresponsáveis. Quando, na verdade, a irresponsabilidade de tudo que está acontecendo não é dos policiais e bombeiros militares", disse.
"Vamos mostrar para toda a população e para os deputados que, se esse projeto como eles querem fazer for empuraddo goela abaixo, vai gerar mais ainda no Estado de Pernambuco é um acréscimo nos números da violência. Um policial desestimulado, um policial não-valorizado, é um policial que não terá um interesse de buscar combater a violência", acrescentou.
INTERIOR
A situação sobre o interior do Estado também foi debatida na reunião. "O interior está vivendo um aumento de violência, é só ver os assaltos que tem a bancos com dinamites, fuzis e uma grande capacidade fogo, em número exorbitante, enquanto nas cidades de Pernambuco, o que se tem em sua maioria são dois policiais para ficarem fazendo o policiamento, que não dá conta da população que, em média é de 20 mil pessoas", pontuou.