O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Steffanni, atuou com porta-voz do Governo de Pernambuco e disse na tarde deste sábado (18) que o governador Paulo Câmara, junto com a sua equipe, garantirá a segurança do Carnaval de Pernambuco. A afirmação foi dada após reunião de monitoramento entre o secretariado e o chefe do Executivo, pela manhã, no Palácio do Campo das Princesas. Na sexta, o governo do Estado anunciou a troca do comando da Polícia Militar e da Polícia Civil na última sexta-feira (17/02) faltando uma semana para começar o Carnaval, festa que reúne uma multidão nos principais momentos da folia.
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Joselito Kehrle e Vanildo Maranhão assumem as polícias civil e militar de Pernambuco
“Há um planejamento de equipe. Não são apenas dois homens, embora eles sejam valorosos, que garantem a segurança de todos os pernambucanos. Nós temos 21 mil homens ativos na Polícia Militar (PM), 7 mil homens na Polícia Civil que seguirão o protocolo criado em outros anos, nos quais a segurança foi um sucesso”, contou.
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Na argumentação de Stefanni, os homens que fazem a polícia militar e civil foram “valorizados nos últimos tempos” com reajustes de salário que variaram de 25% a 45%. “Foram R$ 303 milhões apenas para a PM, houve o aumento do Programa de Jornada Extra (PJE) que passou de R$ 120 para R$ 200. As PJEs eram jornadas de oito horas. Para se ganhar, R$ 960 era preciso sair oito vezes de casa. Agora, para ganhar R$ 1 mil serão cinco saídas de casa do policial, o que permitirá a ele passar mais tempo com a sua família”, afirmou.
AQUARTELAMENTO
Ao ser questionado sobre a possibilidade de aquartelamento com as esposas dos militares impedindo a saída dos mesmos, o secretário respondeu: “A medida é colocar os homens na rua. Aquartelamento é cometimento de crime. Quem comete crime deverá ser levado as bases da Justiça. É importante lembrar que há um pedido de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público para as lideranças do movimento, porque é ilegal. É inconstitucional, o que é a maior das ilegalidades”. Ele estava se referindo aos movimentos liderados por algumas associações de militares e policiais civis.
O Estado vive um clima de insegurança muito grande. Aumentaram os assaltos a ônibus, segundo as associações de militares.