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Gestões explicam as nomeações de familiares

Prefeituras explicam que nomeações estão dentro do permitido pela lei

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 19/02/2017 às 8:48
Fotos: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Prefeituras explicam que nomeações estão dentro do permitido pela lei - FOTO: Fotos: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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O prefeito de Orobó, Cleber Aguiar Chaparral, disse que não recebeu notificação do Ministério Público e que não vê impedimento em nomear uma prima, já que há uma decisão do STF que a proibição do nepotismo não atinge cargos políticos. Sobre a nomeação da esposa, ano passado, ele afirmou que foi "um nome de confiança". "Os demais secretários com nome Aguiar não são meus parentes. Têm três famílias Aguiar na cidade", justificou.

Chaparral também não vê problema no fato se sua mãe presidir a Câmara. "Houve outra chapa e ela ganhou por seis votos a cinco. Foi uma eleição legítima da Câmara".

O promotor de Orobó, Mário Gomes de Barros, afirmou que não teve conhecimento da nomeação de familiares para cargos públicos. Já sobre a presidência da Câmara, o promotor afirmou que, "caso haja a indicação de conflito, tais fatos também poderão ser investigados pelo Ministério Público."

No Cabo, o secretário de governo Paulo Farias do Monte afirmou, em nota, que "os casos elencados no Cabo não se enquadram na lei do nepotismo". O cunhado do prefeito Lula Cabral ocupa cargo de nível de secretário e "portanto, excetuado pela própria lei". Para os cargos das primas Sabrina e Edilene, "também não há vedação legal". Sobre os cargos na Câmara, o filho e o sobrinho do prefeito estão na Casa desde janeiro de 2013, "quando seu pai sequer era prefeito".

JABOATÃO

Em Jaboatão, a assessoria da prefeitura afirmou que Maria de Fátima Gomes da Silva e José Alexandro Gomes, mãe e filho, ocupam cargos em pastas distintas, não caracterizando nepotismo. Já os familiares de Marlus Costa foram exonerados no dia seguinte à nomeação.

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