OPOSIÇÃO ESTADUAL

Oposição fará seu próprio balanço da segurança no Carnaval

Objetivo do balanço é oposição se contrapor ao discurso do governo sobre a segurança pública no Carnaval

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 01/03/2017 às 15:39
Foto: Rinaldo Marques/Alepe
Objetivo do balanço é oposição se contrapor ao discurso do governo sobre a segurança pública no Carnaval - FOTO: Foto: Rinaldo Marques/Alepe
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No mesmo dia em que o governo do Estado divulgará o balanço da segurança pública durante o Carnaval, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promete para esta quinta-feira (2) o seu próprio levantamento sobre o período da folia de Momo.

"Os números já apontam, infelizmente, crescimento na criminalidade", diz o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB). Ainda não está certo como será feito o modelo do balanço. Ele servirá, porém, para a oposição se contrapor à apresentação do governo.

Antes do recesso de Carnaval, governo e oposição bateram boca na Alepe algumas vezes por causa do tema. Eles também divergiram se ao final da festividade, o balanço seria ou não positivo. A oposição indicou que este poderia ser um dos carnavais mais violentos da história de Pernambuco, enquanto o governo acusava os adversários de estimularem a criminalidade.

AÇÃO CONTRA REAJUSTE

Todo o embate teve como pano de fundo o impasse após a aprovação do reajuste da Polícia Militar. Aprovado pelo governo com rapidez, o texto enfrentou resistência das associações de PMs. Um dia antes do Galo da Madrugada, na última sexta (24), esposas e familiares de policiais protestaram pelas ruas do Recife, inclusive em frente à casa do governador Paulo Câmara (PSB). Para a oposição, a aprovação do reajuste não seguiu os prazos do regimento interno da Alepe.

A ação judicial em primeira instância que a oposição promete contra a tramitação do reajuste só deve ser protocolada no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na próxima segunda (6). O grupo queria fazê-lo após o Carnaval (até para evitar o discurso do governo de que eles queriam tumultuar a festividade) e agora esperam um posicionamento da procuradoria-Geral da Alepe, que pode sair até a sexta (4).

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