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Governo errou na condução da Reforma Trabalhista, diz ministro

Segundo o ministro da Defesa Raul Jungmann, não havia necessidade em propor regime de urgência para a votação do projeto de lei da Reforma Trabalhista

Da editoria de Política
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Publicado em 19/04/2017 às 10:34
Foto: Agência Câmara
Segundo o ministro da Defesa Raul Jungmann, não havia necessidade em propor regime de urgência para a votação do projeto de lei da Reforma Trabalhista - FOTO: Foto: Agência Câmara
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Em entrevista a Rádio Jornal na manhã desta quarta (19), o ministro da Defesa, Raul Jungann (PPS) afirmou que o governo Michel Temer (PMDB) errou ao entrar com proposta para que a Reforma Trabalhista tramitasse em regime de urgência no plenário da Câmara.  

“Ontem o governo perdeu porque eu acho que o governo julgou errado. Ele não tinha porque colocar em votação uma matéria que bastava a maioria simples para uma urgência onde você precisava de uma maioria qualificada. Houve um erro da condução do processo. O pessoal que estava assistindo entende que o Rodrigo Maia foi muito, digamos assim, afobado em colocar em votação, que ele poderia ter esperado mais tempo”. 

>>> Saiba ponto a ponto o que propõe o relatório da Reforma Trabalhista

Apenas 230 deputados votaram a favor do governo, e 163 votaram contra, além de uma abstenção. Para que fosse aprovada a tramitação em regime de urgência, seria necessário o voto de pelo menos 257 do total de 513 deputados federais. Projetos de Lei, como é o caso da Reforma Trabalhista, precisam de maioria simples para serem aprovados, ou seja, seria preciso apenas metade dos votos dos deputados presentes mais um. 

Votação

Com a rejeição do regime de urgência, a matéria será votada apenas daqui a duas semanas em comissão especial da Câmara.

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