Reforma da Previdência

Conselheiros tutelares de 71 cidades do Agreste podem parar dia 28

Até 370 conselheiros podem aderir à greve geral contra a reforma da Previdência

JC Online
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Publicado em 25/04/2017 às 22:25
Foto: Acontagpe/divulgação
Até 370 conselheiros podem aderir à greve geral contra a reforma da Previdência - FOTO: Foto: Acontagpe/divulgação
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Contrários à proposta de reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, conselheiros tutelares do Agreste de Pernambuco devem aderir à greve geral desta sexta-feira (28). A promessa é da Associação Estadual de Conselheiros Tutelares do Agreste (Acontagpe), que decidiu a paralisação por meio de sua diretoria executiva. De acordo com o órgão, existem 370 conselheiros, espalhados por 74 conselhos em 71 cidades da região, que podem parar. Policiais civis, bancáriosrodoviários e agentes penitenciários também já anunciaram que participarão do movimento. 

"Não concordarmos com esses reformas. Muitos de nós somos estudantes e pretendemos entrar no mercado de trabalho, tendo em vista que o conselho é uma função publica temporária, e, com a reforma, não temos expectativas de concluir o ciclo do trabalho", afirmou o diretor presidente da Acontagpe, Diego de Vera. Em nota divulgada, a associação orienta os trabalhadores a fechar as sedes dos conselhos e colocar cartazes nas fachadas.

A decisão foi tomada pela diretoria executiva da associação, após assembleia realizada em março, que deu autonomia aos diretores para tomar decisões pela classe. Ainda de acordo com Diego, apesar de a sede estar fechada, os conselheiros de plantão ficarão com telefones funcionais e poderão ser acionados caso a polícia, hospitais ou escolas solicitem a presença de algum representante do órgão.

Outras pautas

Diego explicou que, além da contrariedade à reforma da previdência, os conselheiros também pedem atenção para suas condições de trabalho. "Aproveitamos para reivindicar melhorias para nossa classe, muitos conselhos estão desestruturados, sem condições dignas de trabalho e com salários baixos", concluiu.

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